Confrontando a Nossa Raiva
Todo estado de não perdão contém em si a RAIVA (mágoa?).
Todas as nossas emoções guardadas – por mais confusas que sejam, contém em si
um potencial energético que pode ser transformado. Com a raiva não é diferente.
Quando negada, acumula-se nas dobras do nosso inconsciente e acaba por se
transformar em um fogo destruidor que acaba por corroer a nossa alma.
Negar a Raiva decididamente não funciona! Em termos
psíquicos é saudável sentir raiva. Faz parte do instinto saudável da nossa
psique ter reações profundas ao desrespeito, à ameaça, à ofensa. Contudo ser
dominada por ela não é saudável. Ela pode transformar-se em um buraco negro dentro
da nossa alma sugando a nossa energia vital.
Estar dominado pela raiva não significa somente abalar tudo
com queixas enfurecidas. Sentir-se cansado o tempo todo, esconder-se sob uma
capa de cinismo, destruir esperanças, sabotar o novo e o que pode ser promissor
em nossas vidas, nos tornarmos amargurados, silenciosos, sempre na defensiva,
são estados “raivosos”. É aí que a raiva se torna uma represa para as nossas
ações criativas.
A nossa raiva deve ser tratada internamente, para depois ser
transformada em algo útil para o mundo, ou algo que devemos deixar retornar ao
nada, ao pó. Quando nos permitimos aplicar o santo remédio da paciência à nossa
raiva, quando nos permitimos aprender com ela, extraindo dela elementos de
iluminação e conhecimento, nos a transformamos, a dispersamos. A nossa energia
volta, para ser usada em outras áreas da nossa vida.
Mesmo que a raiva tenha sido provocada por um justo motivo,
pela crueldade, negligência, falta de respeito, falta de responsabilidade,
arrogância ou ignorância de alguém, ou mesmo por obra do “destino”,
enfim...chega uma hora em que precisamos liberar espaço em nossa alma para que
ela volte a um estado de calma, de paz. Uma das saídas é o Perdão.
FONTE FACEBOOK – FILHOS DO ARQUITETO
SOMOS FEITOS DE LUZ E TEMOS O DEVER DE SERMOS APENAS LUZ
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